A estimulação nervosa elétrica transcutânea é a aplicação de uma
corrente elétrica muito pequena na pele para reduzir a percepção de
dor em qualquer outro local do corpo. Essa técnica tem sido usada
para pacientes cirúrgicos e com dor crônica. A corrente previne que
sinais dolorosos alcancem o cérebro, como um portal que não
permitisse a passagem de nada. Na teoria isso poderia estimular a
produção corporal de altos níveis de endorfina (analgésico natural).
Técnica-
Eletrodos são colocados nas regiões lombar ou suprapúbica (logo
abaixo do umbigo). Esses eletrodos são conectados a uma pequena
caixa, controlada pela mãe, que controla a quantidade ou freqüência
do estimulo elétrico dado. A pequena quantidade de eletricidade
fornecida pela caixa resulta numa sensação não dolorosa como um
zumbido na pele sentida pela mãe no local dos eletrodos.
Limitações-
A eficácia dessa técnica tem sido bem estudada em mulheres em
trabalho de parto. Não há mudanças relatadas na percepção da dor ou
na utilização de medicações analgésicas quando comparadas ao
controle. No entanto, a maioria das mulheres considerou a
estimulação elétrica útil talvez devido ao fato de essa técnica dar
à mãe em trabalho de parto um papel mais ativo no trato com a dor.
Esse tipo de tratamento não foi considerado nocivo à mãe nem ao
bebê.
A informação à cima foi obtida a partir das publicações abaixo. Caso
você queira ainda mais informações a respeito da técnica, nós
sugerimos a leitura dos textos e a discussão do assunto com seu
obstetra.
Eappen S, Robbins D., Nonpharmacological means of pain relief for labor and delivery, Int Anesthesiol Clini. 2002 Fall; 40(4): 103-14, Review
Simkin P.,Nonpharmacologic relief of pain during labor:Systematic reviews of five methods, Am J Obstet gynecol, 2002 Volume 186, Number 5 ,S131-159
Murray Enkin, A Guide to Effective Care in Pregnancy and Childbirth, 3rd Ed., Oxford University Press, 2000
Fontes de estudo para estimulação nervosa elétrica transcutânea
USA:
http://www.paintechnology.com/060.htm
Britain:
http://www.pulsar-tens.com/main.html
(Agradecemos a “Pulsar-tens” pelo gráfico)